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Museu Britânico divulga lista de itens roubados e danificados

Em nota divulgada para a imprensa, autoridades confirmam 1.500 artefatos gregos e romanos que foram roubados ou estão desaparecidos

Redação Publicado em 13/12/2023, às 15h05

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Fachada do Museu Britânico (Foto: Daniel Leal Olivas / AFP)
Fachada do Museu Britânico (Foto: Daniel Leal Olivas / AFP)

Quatro meses após o Museu Britânico ter anunciado o roubo de gemas, joias e pedras semipreciosas, a instituição londrina divulgou nesta terça-feira (12), mais informações sobre o destino dos itens desaparecidos. As informações foram confirmadas pelo jornal OGlobo.

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Segundo as autoridades, cerca de 1.500 artefatos gregos e romanos foram roubados ou estão desaparecidos. Entre as peças ausentes estão joias de ouro, pedras semipreciosas e vidros, todos datados do século 15 aC ao século 19 dC.

Entre os 1.500 itens desaparecidos, pouco mais de 350 foram devolvidos, mas danificados, inclusive pela remoção de ouro. Outros 300 foram identificados, mas não recuperados.

Essas peças de ouro “provavelmente seriam irrecuperáveis”, disse o museu, e provavelmente foram vendidas à comerciantes de sucata. Outros 140 itens que permanecem em posse do museu “foram danificados por marcas de ferramentas”.

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A porta-voz disse que todos os itens devolvidos vieram de Ittai Gradel, um conhecido negociante de joias raras, que havia comprado alguns dos itens antes de perceber que pertenciam ao museu. Gradel teria alertado pela primeira vez o Museu Britânico sobre as perdas em 2021, mas foi ignorado. 

O museu estima que o ladrão ganhou apenas cerca de 100 mil libras vendendo os artefatos por meio de sites como o eBay, com base nas listagens dos itens. Mais detalhes sobre os itens desaparecidos não puderam ser divulgados devido a uma investigação policial em andamento, acrescentou a nota.

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Após uma investigação interna, o curador de culturas do Mediterrâneo Peter Higgs, de 56 anos, foi demitido. Ele negou ter cometido crime, e sua família afirmou que ele está “arrasado” por ter perdido o emprego onde trabalhou por 30 anos.

A falha do museu em catalogar todos os oito milhões de peças de sua coleção teria facilitado a execução dos roubos. Em outubro, George Osborne, presidente do museu, e Mark Jones, diretor interino, revelaram um projeto de cinco anos, no valor de US$ 12 milhões, para melhorar a manutenção de registros da instituição.

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Na terça-feira, o museu também divulgou alguns detalhes de uma análise independente sobre os roubos, feita por Mark Boardman, um advogado sênior; Ian Karet, um juiz britânico; e Lucy D’Orsi, uma policial.

As principais recomendações para melhorar a segurança não foram tornadas públicas, mas o Museu Britânico publicou outras 36 sugestões no seu site. Estas abrangem melhorias nas políticas e procedimentos de gestão do museu, incluindo verificações de inventário mais frequentes.