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Entretenimento / Artista

Brasileiros conhecem Beyoncé em ação surpresa do Cowboy Carter no Japão

Com presença de Kelly Rowland, ação da Sony Japão organizou um meet and great na Tower Records com 150 fãs em Tóquio.

Dayw Vilar, especial para Rolling Stone Publicado em 29/03/2024, às 14h27

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(Foto: Acervo Pessoal)
(Foto: Acervo Pessoal)

Podiam ser só férias em Tóquio para ver a temporada das cerejeiras em flor. Mas, o designer brasileiro Douglas de Azevedo acertou na loteria e foi um dos 150 fãs que encontraram Beyoncé no subsolo da Tower Records, uma loja icônica de discos e CDs na capital japonesa.

"Eu tinha tirado o dia pra visitar algumas lojas, comprar roupa… E aí, coincidentemente, era do lado da Tower Records. Eu tava no metrô e um amigo do meu companheiro falou que Beyoncé estava em uma loja de Tóquio. Eu falei, bom pra ela, legal. Aí, depois ele falou: não, mas ela vai fazer uma sessão de autógrafos para quem comprar os 150 primeiros discos lá”, explicou Douglas com exclusividade à Rolling Stone Brasil. 
(Foto: Acervo Pessoal)
(Foto: Acervo Pessoal)

Foram sete minutos contados entre a confirmação da informação no site da Sony Japão, gravadora do disco. Douglas e Luigi saíram correndo. Chegaram à loja e conseguiram ocupar o 52º dos 150 lugares disponíveis. "E aí eu fiquei naquela apreensão, né? Pra saber se tinha conseguido ou não. Porque até então eu não sabia o que tinha sido o 52º, e o japonês não falou muito bem em inglês. Então eles me falaram, "don't leave here, don't leave the building”. "Não sai daqui, não sai do prédio”.

Depois disso, literalmente, e no sigilo que só Beyoncé sabe fazer, a mágica aconteceu.

"Começaram a formar outra fila, desceram a gente até o subsolo. Era meio que um porão, não era um lugar abandonado de jeito nenhum, mas era tudo preto, não tinha nada. Quando eu fui, tinha os posters dela, tinha o cavalo, tinha um palco iluminado, aí eu comecei a achar que era real. Fecharam a porta, daí eu vi Yvette (Noel-Schure, publicitária e assessora de Beyoncé)”. 
(Foto: Acervo Pessoal)
(Foto: Acervo Pessoal)

"Os japoneses não são de gritar, mas eles começaram a gritar quando viram a Yvette, e depois a Kelly Rowland, que também estava lá. Ela apareceu e deu um tchauzinho. Tinha bastante segurança, eu fui revistado, ouvi um software, e a gente ficou ouvindo o álbum por cerca de uma hora, uma hora e meia, ouvimos o álbum inteiro. E aí ,do nada ela chega no palco”, narra o designer. O esquema de segurança determinou que não podiam se aproximar de Beyoncé com câmeras ou outros pertences. Todas as fotos foram feitos por japoneses felizes que ajudaram Douglas com aquela cortesia que só eles têm. 
(Foto: Acervo Pessoal)(Foto: Acervo Pessoal)
(Foto: Acervo Pessoal)

E finalmente o encontro: "quando eu a encontrei, falei que eu a amava muito, que eu era do Brasil, e ela falou:  'Ah, você sabe que eu amo o Brasil!' Eu falei: 'você poderia e deveria levar sua turnê para lá. Ela disse, ah, eu realmente gostaria de fazer isso'. E eu perguntei se podia abraçar ela, ela disse que claro, pode sim, me deu um abraço, pegou a minha mão, sorriu muito. Ficou dançando um pouquinho, bem leve, bem descontraída e depois as seguranças me mostraram o caminho e eu peguei as minhas coisas de volta”.

E sobre a sensação de encontrar em Beyoncé, Douglas foi bem categórico: "nem parece, mas ela é humana! Eu tou extasiado, eu nem acredito que isso acabou de acontecer. Não tem outra forma de descrever: ela emana uma luz, a dentição dela não tem faceta(!!!). Dentes normais, ela é humana! Ela é humana! A pele dela tem muito brilho, cabelo perfeito. O toque da mão super sedoso. Eu acho que isso tudo é uma mentira de tão maravilhoso”. A ficha de Douglas só caiu a ficha caiu "quando por volta das 17h eu notei que não havia comido nada nem tomado água desde as 10h da manhã”. E a gente entende, né?

(Foto: Acervo Pessoal)
(Foto: Acervo Pessoal)

Bem, na cultura nipônica, a cerejeira em flor, ou Sakura, é um símbolo bem popular que representa a beleza efêmera da vida e a importância de viver o presente. Douglas viveu isso com todos os louros possíveis.