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Música / Dia Internacional do Jazz

O que faz o jazz ser tão especial, segundo Luedji Luna, Jonathan Ferr e Zudizilla

À Rolling Stone Brasil, os três artistas comentaram sobre as qualidades do jazz, descrito como 'vórtice infinito de improvisação e de liberdade'

Felipe Grutter e Pedro Figueiredo Publicado em 30/04/2024, às 15h33

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Luedji Luna (Foto: Henrique Falci), Jonathan Ferr (Renan Oliveira) e Zudizilla (Foto: Divulgação)
Luedji Luna (Foto: Henrique Falci), Jonathan Ferr (Renan Oliveira) e Zudizilla (Foto: Divulgação)

Um dos estilos musicais mais importantes e repleto de grandes talentos, jazz celebra uma data bastante importante nesta terça, 30: Dia Internacional do Jazz. À Rolling Stone Brasil, artistas brasileiros como Luedji Luna, Jonathan Ferr e Zudizilla comentaram o que faz do gênero ser tão especial.

Criado em Nova Orleans, Estados Unidos, não demorou muito para o jazz virar uma influência ao redor do mundo e contar com diversos artistas respeitados, como Miles Davis, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Nina Simone, John Coltrane, entre outros.

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Para Luedji Luna, que explicou como a melhor maneira de celebrar esta data é ouvir "um bom jazz com som bem alto e tomando um bom vinho," a manifestação artístico-musical é muito especial pela "liberdade" aos artistas, tanto cantores quanto instrumentistas. As referências dela são Nina Simone, Ella Fitzgerald, Miles Davis, John Coltrane, Moacir Santos e Rumpilezz.

É uma música negra, uma expressão negra da diáspora. E eu acho que traz muito isso da liberdade, principalmente para o músico. Um vórtice infinito de improvisação e de liberdade. E para quem canta também.

Jonathan Ferr, que também admira Herbie Hancock, Robert Glasper, Hermeto Pascoal, Alice Coltrane, Sun Ra e Pharoah Sanders, citou um lado mais metafísico da arte de fazer jazz, algo como uma emancipação artística: "Posso ser quem eu quiser ser quando me sento no piano. Conecto-me com minha criança interior, criativa e isso encontro muito forte no jazz."

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Por fim, Zudizilla exaltou a maneira como o jazz não se rotula como um gênero, de não ser classificado. "Existem temas que tem uma especificidade e respeitam normas e características de jazz, mas mesmo esses, quando performados ao vivo, podem sofrer muitas interferências em decorrência de diversos fatores.

Isso torna o jazz incrível e imprevisível como a vida.