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Anvisa suspende uso e importação de proxalutamida, defendida por Bolsonaro contra covid-19

Sem comprovação científica, a proxalutamida é tratada por Bolsonaro como promessa de cura para covid-19

Redação Publicado em 02/09/2021, às 17h32

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A proxalutamida está sendo estudada atualmente para tratmento de câncer de próstata e mama (Foto: Scott Barbour/Getty Images)
A proxalutamida está sendo estudada atualmente para tratmento de câncer de próstata e mama (Foto: Scott Barbour/Getty Images)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta, 2 de setembro, a suspensão cautelar do uso e da importação da proxalutamida, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como "promessa de cura" da covid-19, apesar de não haver comprovação científica. Os diretores da agência, em unanimidade, tomaram a decisão.

Segundo reportagem do O Globo, a Anvisa também determinou a criação de dossiê de produtos a base da droga, assim como apuração de “possíveis infrações sanitárias” cometidas pelas empresas responsáveis pela importação proxalutamida.

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A suspeita da Anvisa é de que importadores apresentaram documentos inadequados para conseguir a liberação do medicamento para realização de estudos no Brasil — por isso foi determinada a suspensão do uso e importação do remédio.


Relação entre o presidente Jair Bolsonaro e a proxalutamida

O presidente Jair Bolsonaro trata a proxalutamida como a nova promessa de cura para a covid-19, apesar de não haver pesquisas científicas e comprovação de que o remédio, de fato, ajude na recuperação de infectados pela doença.

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A proxalutamida é um bloqueador hormonal desenvolvido na China que também está passando por testes para o tratamento de câncer de próstata. Há um grupo no Brasil que promove a droga como tratamento para covid-19, assim como estudos autorizados pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

No entanto, segundo reportagem do Globo, os estudos realizados no Brasil estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal do Amazonas e pelo do Rio Grande do Sul por variadas suspeitas de irregularidades na administração do medicamento e na compilação de resultados.

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