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Toni Platão não cantará com Legião Urbana, diz empresário

Músico, amigo próximo de Dado Villa-Lobos, não deve tocar no primeiro show da banda em quase 15 anos

Da redação Publicado em 17/09/2009, às 15h13

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A presença de Toni Platão como vocalista do Legião Urbana foi desmentida pelo empresário do músico.

O nome de Platão veio à tona mais cedo, com a notícia de que o músico substituiria Renato Russo, morto em 1996, nos vocais da banda - que fará sua primeira apresentação em 14 anos no festival Porão do Rock, neste domingo, 20. Ao telefone com a Rolling Stone Brasil, o empresário do ex-frontman da banda Hojerizah, contemporânea à Legião, foi taxativo: "Isso não vai acontecer de jeito nenhum".

"Ele e Dado [Villa-Lobos, guitarrista] são muito amigos, mas nem tocam no assunto Legião", complementou. Mas lembrou que, de fato, Platão já fez cover de uma música do grupo ("Será", do primeiro álbum) sob produção de Villa-Lobos.

Segue confirmada a nova encarnação do Legião Urbana (que não subia aos palcos desde 1995) como atração não mais tão secreta do Porão do Rock. Sob presença dos integrantes remanescentes, Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, o show acontecerá no segundo dia do festival brasiliense, por volta das 21h, e deverá durar em torno de meia hora.

É possível que a apresentação - que se assemelha mais a um tributo do que a um show propriamente dito - convide vocalistas diferentes para cantar o repertório do grupo, que será acompanhado por uma banda uruguaia (em dezembro, eles integraram tributo ao Legião da cidade de Montevidéu, ao lado de bandas do país).

Em sua coluna na Veja, Lauro Jardim comentou as participações dos expoentes da geração oitentista Herbert Vianna (Paralamas do Sucesso), Philippe Seabra (Peble Rude), Roberto Frejat (ex-Barão Vermelho) e Dinho Ouro Preto (Capital Inicial).

Não há confirmação oficial. Sabe-se, por ora, que tanto o Paralamas como o Peble integram o line-up do Porão.

O show de domingo vai funcionar como espécie de aquecimento para série de apresentações que Villa-Lobos e Bonfá planejam para o ano que vem, possivelmente com cantores diferentes em cada cidade. A data é propícia: serão os 50 anos da cidade de Brasília, berço da Legião, e também de Russo, se vivo estivesse. O cantor e principal compositor do conjunto morreu em 11 de outubro de 1996, aos 36 anos, em complicações decorrentes da aids.