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Sony retira músicas de Michael Jackson das plataformas após fãs alegarem que não é a voz do cantor

Fãs dizem que as canções “Breaking News”, “Keep Your Head Up” e “Monster” não são cantadas por Michael Jackson

Redação Publicado em 05/07/2022, às 14h47

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Michael Jackson. (Foto: GettyImages)
Michael Jackson. (Foto: GettyImages)

A Sony Music retirou três músicas póstumas de Michael Jackson dos serviços de streaming porque fãs afirmam que não é a voz do cantor. As faixas fazem parte do primeiro disco lançado após a sua morte Michael (2010).

As músicas em questão são “Breaking News”,“Keep Your Head Up” e “Monster” com a colaboração de 50 Cent. Segundo a gravadora, Jackson gravou as três com sua equipe de composição e produção Edward Cascio e James Porte em 2007, mas fãs afirmam que a voz na verdade é de um cantor chamado Jason Malachi.

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O caso é antigo e corre em disputa judicial desde 2014 quando a fã Vera Serova entrou com uma ação coletiva na justiça alegando os vocais falsos nas canções.

Durante o processo, a Sony parecia admitir que utilizou a voz de Jason Malachi apenas para finalizar a produção das músicas. No entanto, um comunicado do advogado da empresa no mês seguinte desmentiu a informação.

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Outra evidência seria um post no Facebook onde Jason Malachi teria admitido que foi responsável pelos vocais nas músicas, mas logo em seguido a publicação foi removida. Ouça a voz de Malachi abaixo.

Agora, segundo a American Songwriter (via Sterogum), a Sony removeu todas as três músicas do YouTube, Spotify e Apple Music. Em uma declaração para uma página de fãs, um porta-voz do espólio de Jackson disse:

“A remoção dessas três músicas não tem nada a ver com sua autenticidade. A discussão sobre as faixas está distraindo a comunidade de fãs e os ouvintes de Michael Jackson de focar sua atenção onde deveria estar – no lendário e profundo catálogo de músicas de Michael.”

Rei do Pop mesmo após a morte

Além do disco de 2010 intitulado Michael, o cantor tem outro álbum póstumo lançado em 2014, o Xscape. Com oito faixas inéditas, o disco contém demos antigas do cantor e retrabalhadas por outros artistas como Timbaland, que trabalha com Justin Timberlake eStargate, que produz Rihanna e Beyoncé. A crítica especializada intitulou Xscape como o álbum "menos fake" do cantor após a morte.

"Michael deixou para trás algumas performances musicais que temos muito orgulho em apresentar através da visão de produtores musicais que ele tanto trabalhou diretamente como expressou um forte desejo de trabalhar", disse Reid. "Estamos extremamente orgulhosos e honrados em apresentar esta música para o mundo."

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Michael Jackson morreu em Los Angeles em 25 de junho de 2009, aos 50 anos de idade, de uma overdose de propofol, um anestésico poderoso utilizado como sonífero.