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Smashing Pumpkins apresenta o single “Drum + Fife” no Tonight Show; assista

Billy Corgan foi novamente acompanhado pelo baterista Brad Wilk e pelo baixista Mark Stoermer

Redação Publicado em 05/04/2015, às 12h09 - Atualizado em 06/04/2015, às 13h58

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Apresentação no Lollapalooza 2015 - Divulgação/MRossi
Apresentação no Lollapalooza 2015 - Divulgação/MRossi

O Smashing Pumpkins veio ao Brasil no último fim de semana, dos dias 28 e 29 de março, para fazer uma das últimas apresentações da edição 2015 do Lollapalooza Brasil. Uma das faixas que engordaram o setlist, “Drum + Fife”, foi apresentada pela banda na última quinta, 2, no programa The Tonight Show, do apresentador Jimmy Fallon.

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A canção é o single de trabalho atual do mais recente disco do grupo, Monuments to an Elegy, lançado no fim do ano passado. Ela teve um videoclipe divulgado esta semana (assista aqui), no qual crianças estão brincando no deserto e, de repente, a gincana vira um cenário real de guerra.

“Drum + Fife” traz o curioso verso: “I will bang this drum till’ my dying day”, repetido exaustivamente – e de maneira quase infantil – pelo vocalista e líder do grupo, Billy Corgan. A performance ainda contou com uma das novidades mais excitantes da atual turnê do Pumpkins: a presença do baterista Brad Wilk (Rage Against the Machine e Audioslave), e do baixista Mark Stoermer (The Killers).

Assista abaixo.

Recentemente, o Smashing Pumpkins anunciou uma turnê em conjunto com o músico Marilyn Manson, intitulada The End Times, que acontecerá entre julho e agosto deste ano, pelos Estados Unidos e Canadá.

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Billy Corgan, durante sua passagem pela América do Sul, entretanto, chegou a cogitar o fim da própria banda. Em entrevista à rádio peruana Oasis, ele sugeriu que o grupo poderia encerrar as atividades ao fim de 2015. “O futuro do Pumpkins está meio confuso”, disse ele. “Só estou comprometido com essa ideia de ‘Smashing Pumpkins’ até o fim deste ano. Depois, vou ver como as coisas acontecem.”

“Acho que realmente preciso avaliar o propósito musical do Pumpkins”, acrescentou. “Porque uma fatia cada vez maior do público está fixada no passado. Sei que muitas das pessoas dirão: ‘Bem, gosto mais das suas músicas dos anos 1990 do que as que vocês estão fazendo agora’.”

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Corgan ainda continuou, dizendo que sabe que o público “não estão ouvindo as músicas de agora”. “Não tanto quanto eles ouviam àquelas músicas [dos anos 1990]. E, ainda, eles não estão ouvindo da mesma forma”. O vocalista e guitarrista encerra afirmando: “Sou o tipo de artista que, de certa forma, não quer existir em algo que está meio que se dissipando com um iceberg no passado”. Assista à entrevista abaixo.

Para aumentar ainda mais os rumores sobre o fim do Smashing Pumpkins nos próximos meses, Corgan ainda disse – em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo – que o próximo álbum da banda “pode ser o fim de muitas coisas.”

Em seguida, ele tentou explicar (e terminou deixando o assunto em aberto): “É o fim do que seja lá o que foi que eu criei em 1987. Não sei. É isso”.

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Lollapalooza Brasil

Na apresentação no festival brasileiro, Corgan deixou claro o sentimento de encarar a passagem do tempo, o passado, e uma reflexão sobre a própria arte. “Vou tocar uma música do disco Siamese Dream”, anunciou na ocasião, perguntando, em seguida: “Conhece este álbum, Jeff?”. Em resposta, o guitarrista brincou: “Não era nascido nessa época”. A passagem do tempo – retratada na conversa – ganhou ainda mais sentido com a performance intensa da música, “Disarm”, dos versos: “I used to be a little boy/ So old in my shoes” – leia a crítica completa do show.