Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

No quarto álbum da carreira, Ponto de Equilíbrio quis ir além do reggae

“Eu acredito que mais pra frente o nosso público mais ‘xiita’ vai acabar entendendo o que o álbum quer dizer”, diz o vocalista Helio Bentes

Gabriel Nunes Publicado em 31/05/2016, às 18h21 - Atualizado em 01/06/2016, às 13h32

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Ponto de Equilíbrio. - João Paulo Racy
Ponto de Equilíbrio. - João Paulo Racy

Vila Isabel é conhecida por ter sido berço e ponto de encontro de gigantes do samba como Noel Rosa e Martinho da Vila. Mas nem só de pandeiro alimentam-se os ouvidos do bairro localizado na zona norte do Rio de Janeiro. Foi lá também que nasceram bandas como o Ponto de Equilíbrio, nome forte do reggae nacional que, agora, no quarto álbum da carreira, busca explorar novas sonoridades, sem deixar de lado a essência que uniu o grupo há 16 anos.

Para diversificar Essa É a Nossa Música, Helio Bentes (vocal), Pedro “Pedrada” Caetano (baixo), Márcio Sampaio (guitarra), Tiago Caetano (teclado), Lucas Kastrup (bateria) e Marcelo Campos (percussão) convidaram Ivete Sangalo, Emicida e Gabriel, o Pensador, artistas conhecidos em outras searas. “A gente quis sair da mesmice e mostrar como a nossa musicalidade independe do reggae roots que vínhamos fazendo desde o princípio”, afirma Bentes. O álbum tem ainda a colaboração do produtor e multi-instrumentista italiano Alborosie, que gravou e produziu a faixa “Dome o Medo”. “Foi uma das melhores participações do álbum todo. O resultado foi muito além do valor que pagamos pra ele tocar com a gente.”

Para o vocalista, a adição de novos ritmos é importante na hora de ampliar o público. “O mundo está em constante mudança; à medida que o tempo passa as coisas vão mudando e se lapidando. Nós vamos fazer o que for possível para expandir a nossa mensagem.” É um passo e tanto para o grupo que ficou conhecido com canções como “Aonde Vai Chegar”. “Eu acredito que mais pra frente o nosso público mais ‘xiita’ vai acabar entendendo o que o álbum quer dizer.”