Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Little Joy trabalha em novo álbum, diz Devendra

Devendra Banhart fala sobre novo álbum do trio americano-brasileiro e menciona projeto paralelo com Fabrizio Moretti

Da redação Publicado em 21/12/2009, às 09h52

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail

Enquanto o novo álbum do Strokes não sai, Fabrizio Moretti trabalha com Rodrigo Amarante e Binki Shapiro no segundo álbum de estúdio do Little Joy. Próximo do trio, o cantor e compositor Devendra Banhart confirmou que o grupo - criado pouco após o desmanche do Los Hermanos, ex-banda do carioca Amarante, e o recesso do Strokes, conjunto na qual Moretti toca bateria - está atualmente empenhado em terminar o próximo título.

Quando passaram pelo Brasil em agosto, o Little Joy incluiu no setlist três músicas inéditas, então nomeadas "All the Hours", "I Agree With Your Face" e "Sambabylon".

O novo disco do Little Joy sairá de novo pelo Rough Trade, afirmou Banhart à estação de rádio da revista britânica NME, sem precisar a data do lançamento. Já lançaram material pelo selo londrino artistas que definiram o indie nos anos 00, como Arcade Fire, Jarvis Cocker, Sufjan Stevens e a banda que revelou Moretti, carioca radicado nos Estados Unidos.

Na mesma entrevista, Banhart também revelou que pretende lançar uma "colônia extrema" em parceria com Moretti. A fragância já teria sido batizada, segundo o cantor: "Ninja Smell", ou "Cheiro de Ninja", em português.

Banhart também deu a entender que montará uma banda com o integrante do Strokes. O projeto se chamará Permanent Adventure ("aventura permanente", em português) e envolverá "capacetes especiais" que, ao colidir um contra o outro, formariam o "elemento percussivo", nas palavras de Banhart, que já trabalhou com Moretti no projeto paralelo Megapuss.

Um porta-voz de Banhart confirmou uma parceria entre os dois, mas tratou a colônia, de acordo com o site Pitchfork, como nada mais do que prova do senso de humor bizarro de Banhart.