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Festival MANA 2.0 junta música e feminismo para homenagear Dona Onete

O evento acontece virtualmente de 12 a 19 de dezembro, e tem o objetivo de dar protagonismo às mulheres do mercado musical

Redação Publicado em 08/12/2020, às 17h43

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Festival Mana e Dona Odete (Foto: Divulgação)
Festival Mana e Dona Odete (Foto: Divulgação)

O Festival MANA 2.0 acontece do dia 12 a 19 de novembro, e dá protagonismo às mulheres que fazem o mercado musical girar no Pará e no resto do Brasil. Com atrações musicais, debates e oficinas, o evento é gratuito, e surgiu em 2017 de uma proposta inédita de ser um festival musical e feminista da Amazônia.

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Em 2020, o evento homenageia Dona Onete, compositora e cantora que se tornou símbolo da cultura paraense e desponta internacionalmente como grande mestra do carimbó chamegado - e todo o festival será transmitido na plataforma online Twitch.

A programação do MANA 2.0 é diversa. Haverá shows de diversos grupos, como as Suraras do Tapajós, primeiro grupo de carimbó formado por mulheres indígenas, as rappers paraenses Bruna BG e Nic Dias, além de Keila, grande nome do tecnobrega.

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Tulipa Ruiz (SP) e MC Tha (SP) também apresentarão um show exclusivo para o festival. Além disso, o trabalho audiovisual realizado por artistas amazônidas será exibido online e projetado em diversos prédios nos centros urbanos de Belém, Rio de Janeiro, São Paulo, entre outros.

Aíla e Roberta Carvalho, idealizadoras do evento, explicaram mais sobre o festival: “O MANA conecta o Pará com o Brasil, debate o protagonismo das mulheres na música, criando diálogos e conexões necessárias para este fortalecimento. Nosso intuito é abrir caminhos para que nós, mulheres da música, consigamos nos capacitar cada vez mais, e ocupar espaços significativos e diversos neste mercado, que ainda resiste em visibilizar as mulheres, sobretudo as do Norte”.

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Confira as oficinas, voltadas para a capacitação de profissionais da música, que também acontecerão no festival:

"Criação, produção e performance no Ableton Live", ministrada por Neila Kadhí (BA), cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora musical, integrante da banda do musical Elza Soares. 

"Som ok! Vídeo ok! Como fazer uma live em casa", com Flora Guerra (MG), que há mais de dez anos pesquisa e trabalha com operação de som ao vivo, gravação e finalização de áudio para shows e espetáculos. 

"Vjing para Shows", com Lê Pantoja (RJ), uma das vjs pioneiras no Brasil, que já assinou visuais para artistas como Fernanda Abreu, Marina Lima e Anitta. Todas as oficinas terão inscrições abertas ao público via formulário, apenas para mulheres, e serão ministradas via plataforma Zoom. Tudo gratuito.

O evento traz também painéis de debate para a troca de experiências e o estímulo à formação de uma rede potente entre mulheres da música, criando conexões do Pará com o Brasil. É o "Escuta as Manas", que estreia dia 12 de dezembro no canal do Festival na Twitch. Confira os temas:

"Shows cancelados: a live é o novo palco?", que versa sobre uma questão fundamental que se impôs com o isolamento social e desafia os artistas e fazedores de cultura

"Mulheres na técnica - a graxa é uma arte!" que debate a importância dos bastidores para um espetáculo. 

"Como lançar um álbum: do conceito às plataformas" imerge no passo-a-passo de como fazer música sendo artista independente.

 "Abra os ouvidos! A nova cena contemporânea da música é indígena" traz mulheres indígenas de diversos estados do país para fazer um panorama sobre a potência e os desafios da cena. 

"Produção musical na pandemia: é hora do home estúdio" adentra a autonomia de produtoras musicais em seu estúdio em casa. 

"Na rua, na rima, na batalha: o rap é delas" mostra a nova cena das manas do rap de Belém.

 "Iniciativas amplificadoras de mulheres na música", que traz como uma das convidadas Luciana Adão, coordenadora de Patrocínios Culturais Incentivados no Oi Futuro.

Mulheres nortistas conduzem o último painel da programação "Fazer música na Amazônia: inspirações e desafios".

Confira a programação completa neste link

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