Graham Chase Robinson argumenta que desempenhava funções incomuns como assistente de Robert De Niro
Redação Publicado em 01/11/2023, às 10h20
Graham Chase Robinson, ex-assistente pessoal de Robert De Niro, está processando o ator por US$ 12 milhões sob o argumento de que precisou cumprir tarefas incomuns para a função que exercia. Ela trabalhou com De Niro entre 2008 e 2019.
"Coçar as costas do ator, abotoar camisas e mantê-lo acordado quando estava dormindo", por exemplo, teriam sido algumas das atividades desempenhadas por Robinson. A assistente alega ter sofrido estresse emocional e ter a reputação ferida (via The Standard).
Após diversos conflitos com Tiffany Chen, namorada do ator, Robinson deixou o emprego, mas não recebeu uma carta de recomendação do ex-chefe, o que dificultou a procura por uma nova ocupação.
Robert De Niro compareceu a um tribunal de Nova York e se defendeu. Sobre um incidente em 2017, quando Graham foi chamada às quatro da manhã para levá-lo ao hospital, o ator disse: "Isso aconteceu uma vez, quando me quebrei caindo das escadas."
Ele ainda afirmou que Robinson estava incluída na lista de contatos de emergência e negou comportamento impróprio. "Não é como se eu pedisse a ela que varresse e passasse pano", apontou, acrescentando que pagava à assistente US$ 300 mil ao ano.
O advogado de De Niro, Richard Schoenstein, descreveu Graham como "condescendente, humilhante, controladora e abusiva". Ao mesmo, o time legal do ator informou que Robinson fez uso indevido do dinheiro de Robert ao qual tinha acesso pagando por férias e refeições extravagantes (via The Independent). A equipe também revelou que está processando a ex-assistente como forma de retaliação (via The Hollywood Reporter).
