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6 discos essenciais para entender a genialidade plural de Moraes Moreira

O fundador, compositor e vocalista dos Novos Baianos morreu nesta segunda, 13

Redação Publicado em 13/04/2020, às 14h28

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Moraes Moreira  (Foto: Ricardo Borges)
Moraes Moreira (Foto: Ricardo Borges)

Moraes Moreira, vocalista, compositor, fundador e peça essencial dos Novos Baianos e da história da música brasileira, morreu nesta segunda, 13 de abril.

Com um impacto inigualável na música nacional e também internacional, a capacidade singular de misturar gêneros e a criatividade com a qual compunha hinos instantâneos estão para sempre registrada em mais de 60 discos gravados.

+++LEIA MAIS: Novos Baianos compôs todas as músicas "na base do LSD", diz Moraes Moreira

Mas para homenagear esse legado lendário, escolhemos seis discos que representam bem a genialidade de Moraes Moreira, plural, única, louvável e inesquecível.

É Ferro Na Boneca (1970)

Nada mais justo começar a lista com o disco que apresentou para o mundo inteiro o talento infindável de Moraes Moreira.

Com um estilo completamente diferente daquele que seria eternizado em Acabou Chorare, os Novos Baianos abordam nesse trabalho um rock mais tradicional, por assim dizer, mas já deixando um gostinho e a porta aberta para a revolução que viria dois anos depois.


50 Carnavais (1997)

A paixão de Moreira pelo carnaval não era segredo nenhum. Muito pelo contrário, como o primeiro artista a se apresentar em um trio elétrico, ele cantou para toda a nação brasileira sobre a alegria e o amor carnavalesco.

Nesse disco, ele traz composições autorais e covers em versões feitas para serem cantadas em meio a muito confete, folia, multidão e união.

Afinal, como ele próprio já cantou: "minha carne é de carnaval".


Novos Baianos F.C. (1973)

Lançado como sucessor de Acabou Chorare, os Novos Baianos conseguiram manter o sucesso e a relevância depois do aclamado trabalho do ano anterior.

O terceiro álbum da discografia do grupo surgiu enquanto os integrantes se isolavam da ditadura em um sítio em Jacarepaguá e dividiam o tempo entre criar músicas novas e jogar futebol, duas coisas evidenciadas tanto na capa quanto o próprimo nome disco.


Moraes Moreira (1975)

Primeiro disco da carreira solo dele, lançado quatro anos antes dos Novos Baianos chegarem ao primeiro grande hiato.

Em 12 faixas, Moraes Moreira exala sem grande esforço a criatividade sonora que, na época, já havia sido instaurada como uma das principais características do compositor, traço também que já havia contribuído para colocá-lo rapidamente na lista dos grandes músicos do Brasil.


Acústico MTV (1995)

Como todo bom acústico MTV, o disco apresenta uma setlist elaborada para ser repleta dos maiores hits do compositor.

E uma coletânea com essa descrição deveria ser o suficiente para fazer qualquer fã de música boa começar imediatamente uma caça a esse tesouro sonoro indisponível nas principais plataformas de streaming.


Acabou Chorare (1972)

Por último, mas obviamente não menos importante, está um dos principais discos de toda a história da música brasileira, idolatrado também por fãs do mundo inteiro.

+++LEIA MAIS: Acabou Chorare, dos Novos Baianos: o maior disco brasileiro de todos os tempos, segundo a Rolling Stone Brasil

Com uma sonoridade inovadora, híbrida, atípica e inesquecível, o disco conta com uma tracklist  composta por 10 faixas, e nada menos que 10 clássicos, como "Preta Pretinha", "A Menina Dança", "Besta É Tu" e, claro, a música que dá nome ao álbum.


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