Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

10 discos clássicos para entender o movimento Riot Grrrl [LISTA]

Movimento nasceu após mulheres ocuparem espaços nas músicas, ruas e palcos

Redação Publicado em 28/06/2021, às 11h36

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Capa do álbum de compilação de Bikini Kill, The C.D. Version of the First Two Records (Foto: Reprodução)
Capa do álbum de compilação de Bikini Kill, The C.D. Version of the First Two Records (Foto: Reprodução)

O movimento Riot Grrrl nasceu nos anos 1990 após mulheres ocuparem espaços nas músicas, ruas e palcos. Responsáveis por encabeçar os primeiros zines de divulgação com discursos contra o sexismo, nomes como Bikini Kill, Bratmobile e Babes in Toyland abriram as portas para a criação de uma consciência feminista, a qual repercute décadas depois.

As músicas traziam discursos libertários e muito fortes sobre as próprias histórias. Além disso, essas artistas inspiraram as mulheres a liderarem os próprios espaços, pegarem instrumentos e enfrentarem uma indústria projetada apenas para os homens. O movimento ganhou o primeiro manifesto em 1991 na Evergreen State College.

+++LEIA MAIS: Dossiê Riot Grrrl: O tempero explosivo que colocou as mulheres à frente do punk

"Nós, garotas, queremos discos, livros e fanzines que conversem conosco. Estamos de saco de cheio dessa sociedade responsável por dizer que 'Garota' é sinônimo de burra, ruim e fraca. Toda vez na qual pegamos uma caneta, um instrumento ou fazemos qualquer coisa, criamos a revolução. Somos a revolução," dizia o manifesto.

Veja, abaixo, 10 discos clássicos para entender o movimento Riot Grrrl, segundo NME:

+++LEIA MAIS: 30 músicas essenciais para entender as Riot Grrrl [PLAYLIST]


Goo (1990)

Banda: Sonic Youth;

Lançado um ano antes da publicação do manifesto, o sexto disco de estúdio do Sonic Youth mostrou Kim Gordon desafiando os papéis patriarcais das mulheres na sociedade e dedicando "Tunic (Song for Karen)" à falecida cantora Karen Carpenter - a canção fala sobre padrões de beleza perigosos.

+++LEIA MAIS: De Bikini Kill a Cansei de Ser Sexy: 5 músicas incríveis de Moxie: Quando as Garotas Vão à Luta [LISTA]


Spanking Machine (1990)

Banda: Babes In Toyland;

Como o NME relatou, o disco foi gravado no ano anterior em Seattle, com o produtor grunge Jack Endino. O álbum de estreia do Spanking Machine foi baseado em swampy metal, punk scrappiness e grungy murk.

+++LEIA MAIS: A Batalha por Britney Spears aposta no drama e não entrega tese concreta [REVIEW]


Revolution Girl Style Now (1991)

Banda: Bikini Kill;

Depois do lançamento de Revolution Girl Style Now, Tobi Vail, baterista da banda, descreveu o álbum como um "chamado para todas as garotas começarem bandas, começar zines e participar da formação de cultura independente."

+++LEIA MAIS: Courtney Love diz que foto de Olivia Rodrigo é semelhante à do Hole; confira


Sick 'Em (1992)

Banda: Year Bitch;

De acordo com o site, Sick 'Em mudou a narrativa e as atenções para as mulheres, muitas vezes colidindo a luxúria potente com uma dose liberal de ridículo.

+++LEIA MAIS: 6 playlists protagonizadas por artistas LGBTQ+ para ouvir no streaming [LISTA]


Bricks are Heavy (1992)

Banda: L7;

Embora as músicas do L7 fossem menos política, Bricks are Heavy tem, no DNA, muitos dos principais elementos do Riot Grrrl. Por exemplo, "Diet Pill" visa criticar os padrões de beleza, enquanto a agitada "Wargasm" retrata temas como sexo e violência de modo satírico.

+++LEIA MAIS: 6 clipes icônicos de Ariana Grande: 'thank u, next,' '7 rings' e mais [LISTA]


These Monsters Are Real (1993)

Banda: Heavens to Betsy;

Não apenas Heavens to Betsy levou à formação do Sleater-Kinney, a banda também é uma grande parte da mitologia do Riot Grrrl como um todo.

+++LEIA MAIS: Ousada, orgulhosa e independente: Pabllo Vittar quer mostrar seu Brasil para o mundo [ENTREVISTA]


Pottymouth (1993)

Banda: Bratmobile;

No lúdico álbum de estreia Pottymouth, Bratmobile não perdeu tempo em se enfurecer contra aqueles responsáveis por objetificar e subestimar as garotas.

+++LEIA MAIS: Com Batidão Tropical, Pabllo Vittar tem maior estreia de disco pop solo no Brasil


Soda Pop Rip Off (1994)

Banda: Slant 6;

Como NME apontou, Soda Pop Rip Off compartilha algumas das sensibilidades de Slant 6. É ameaçador e melódico de uma forma desconexa - e muitas vezes derruba a cena punk dominada por homens.

+++LEIA MAIS: 5 motivos para assistir Mare of Easttown, minissérie da HBO com Kate Winslet [LISTA]


Call the Doctor (1996)

Banda: Sleater-Kinney;

Call the Doctor, segundo álbum de estúdio da Sleater-Kinney, leva a mesma energia crua vista anteriormente e a concentra ainda mais. O trabalho é crítico contra o tédio, trabalhos responsáveis por explorar as pessoas, violência contra as mulheres e a sociedade patriarcal.

+++LEIA MAIS: Quanto Jamie Spears recebe por tutela de Britney Spears?


Le Tigre (1999)

Banda: Le Tigre;

No álbum autointitulado, o impulso sociopolítico de Bikini Kill se transforma em novas formas movidas a choque elétrico.

+++LEIA MAIS: Beyoncé no próximo Velozes e Furiosos? Nathalie Emmanuel responde


+++ OS 5 DISCOS ESSENCIAIS DE BOB DYLAN | ROLLING STONE BRASIL