Em carta aberta à primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, Roger Waters acusou Otan e pediu mudança na condução da guerra pela Ucrânia
Dimitrius Vlahos Publicado em 26/09/2022, às 10h22
Além da música - onde dispensa apresentações - Roger Waters é conhecido por não omitir seus posicionamentos políticos. Com a guerra na Ucrânia não foi diferente, conforme o ex-baixista do Pink Floyd fez críticas aos principais países envolvidos no conflito. Na Polônia, falas sobre presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, causaram cancelamento de dois shows.
No começo do mês, Waters emitiu carta aberta direcionada à primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, onde atribuiu ao chefe de estado do país a responsabilidade por permitir um "nacionalismo extremo." Além disso, sugeriu que a Ucrânia deveria seguir por um "caminho diferente" (via Terra).
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Os comentários não foram bem recebidas e podem ser o motivo do cancelamento de dois shows marcados para abril de 2022 na Polônia. O vereador polonês Lukasz Wantuch, inclusive, chamou Waters de "defensor de Putin.
O baixista e vocalista reiterou se tratar de boicote, pois a suspensão dos shows não teria partido dele. Confira declaração de Roger Waters:
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Lukasz Wantuch ameaçou realizar uma reunião pedindo ao conselho para me declarar 'persona non grata' pelos meus esforços para encorajar todos os envolvidos na guerra desastrosa na Ucrânia, especialmente os governos dos EUA e da Rússia, a trabalharem por uma paz negociada. Se o senhor Lukasz Wantuch atingir seu objetivo e meus próximos concertos em Cracóvia forem cancelados, será uma triste perda para mim, porque eu estava ansioso para compartilhar minha mensagem de amor com o povo da Polônia.
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