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Justin Bieber vende acervo musical por R$ 1 bilhão

Acordo com a Hipgnosis Song Management ainda inclui os direitos de publicação e gravação de todas as músicas de Justin Bieber lançadas até dezembro de 2021

Emanuela Lemes (sob supervisão de Eduardo do Valle) Publicado em 24/01/2023, às 15h05

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Justin Bieber (Foto: Mike Rosenthal / Getty Images)
Justin Bieber (Foto: Mike Rosenthal / Getty Images)

Justin Bieber vendeu os direitos de publicação e todos os 290 títulos de seu catálogo de músicas, lançados antes de 31 de dezembro de 2021, para a Hipgnosis Song Management, com parceria de fundos bancada pela Blackstone Inc. O acordo, amplamente divulgado pela mídia no mês passado, foi fechado em pouco mais de US$ 200 milhões (mais de R$ 1 bilhão, na cotação atual), segundo a Rolling Stone EUA.

A empresa também adquiriu os catálogos de Justin Timberlake, Shakira e Neil Young - mas por valores menores do que a negociação com o compositor de "Baby," tornando esta a maior venda de direitos para qualquer artista da geração de Bieber. Fontes dizem à Variety que as músicas de Bieber continuarão a ser administradas pela Universal Music, a gravadora de longa data do cantor.

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Bieber segue os passos de colegas como Iggy Azalea, Genesis, Skylar Grey, Justin TimberlakeBruno Mars, Shakira, Neil Young, Bob Dylan e Mötley Crüe, que também venderam seus catálogos de músicas nos últimos anos.

A tendência tem sido popular entre músicos veteranos renomados que deixaram seus legados musicais nas mãos de empresas de música especializadas, que passam a controlar profissionalmente todas as suas publicações, enquanto recebem grandes quantias para seus herdeiros.

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Normalmente, catálogos mais novos como o de Bieber são considerados investimentos mais arriscados, já que não têm muita história por trás deles para provar o poder de permanência. Isso significa que eles costumam ser vendidos por múltiplos mais baixos - o que não foi o caso do artista.

“O impacto de Justin Bieber na cultura global nos últimos 14 anos foi realmente notável”, disse Merck Mercuriadis, CEO da Hipgnosis Song Management em comunicado à imprensa. “Com apenas 28 anos, ele é um dos poucos artistas que definiram a era do streaming que revitalizou toda a indústria da música, com quase 82 milhões de ouvintes mensais e mais de 30 bilhões de streams apenas no Spotify.

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Para as empresas compradoras, a negociação é bastante vantajosa no momento. Os royalties, licenciamento e acordos com marcas, antes recebidos pelos autores, irão para os novos donos. Assim, caberá a eles decidir em quais mídias (filmes, programas de TV e publicidade, por exemplo) as composições devem aparecer ou não. Para o público, no entanto, não há mudanças significativas.

O sucesso de Justin Bieber tem sido inegável desde seu álbum de estreia My World (2009), e o sucessor de 2010, My World 2.0, o último dos quais liderou a parada de álbuns da Billboard 200 e incluiu o hit single “Baby”. Ao todo, o canadense alcançou oito álbuns em primeiro lugar na parada Billboard 200, incluindo seu mais recente lançamento de estúdio completo, Justice (2021).