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Filho de Arlindo Cruz comenta vício do sambista em cocaína: 'Só fez mal a ele'

Arlindo Cruz lutava contra o vício em drogas há anos quando sofreu um AVC hemorrágico em 2017

Redação Publicado em 24/09/2021, às 15h58

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Arlindo Cruz e o filho, Arlindinho (Foto: Reprodução/Instagram)
Arlindo Cruz e o filho, Arlindinho (Foto: Reprodução/Instagram)

Arlindo Cruz é músico, compositor, um dos maiores nomes do samba e pagode brasileiros e ex-integrante do grupo Fundo de Quintal. No entanto, sofreu durante a vida inteira com um vício em drogas, como contou o filho Arlindinho, em entrevista ao canal do jornalista Rica Perrone, nesta quarta, 22 de setembro.

De acordo com informações da Isto É, o sambista lutava contra o vício em drogas, especialmente a cocaína, desde a infância dos filhos. Em março de 2017, estava passando por uma fase ótima, afastado do álcool e das drogas há meses. Segundo o filho, "ele já tinha se tratado algumas vezes, mas nunca tinha conseguido tanto tempo. Desde quando eu acompanho a vida dele, nunca tinha visto meu pai tanto tempo sem beber, sem usar droga alguma."

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Foi então que sofreu um AVC hemorrágico, do qual não se recuperou completamente. Passou um ano e três meses internado, segundo o G1, mas mostra evolução com sessões frequentes de fonoaudiologia e fisioterapia.

Na entrevista, Arlindinho revelou como tenta não tocar no assunto, assim como o pai não tocava quando ele e a irmã, Flora, eram crianças. "Ele contou já se tratando da cocaína. Eu sempre soube, ele me contou com uns 11, 12 anos," contou a Rica Perrone. O cantor seguiu os passos do pai na indústria musical e não deixa de exaltá-lo e elogiá-lo: "Um cara tão vencedor, tão inteligente, genial, amigo, educado."

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No entanto, Arlindinho reconhece como o vício impactou a vida do pai e como foi difícil se libertar da influência das drogas. Descreveu o sambista como "bom para todo mundo." "Meu pai só fez mal para ele mesmo. E ele sendo esse cara maravilhoso, tinha um calcanhar de Aquiles, uma fraqueza. Um vício que mexe muito no sistema nervoso central, e para se libertar, foi muito difícil."