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O dia em que Martin Scorsese foi processado por R$ 72 milhões por dirigir O Lobo de Wall Street

Segundo produtora, Martin Scorsese deveria dirigir Silêncio (2016) antes de O Lobo de Wall Street (2013)

Redação Publicado em 04/07/2023, às 13h00 - Atualizado às 19h09

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Martin Scorsese (Foto: Arturo Holmes/Getty Images for FLC)
Martin Scorsese (Foto: Arturo Holmes/Getty Images for FLC)

Mesmo com uma carreira de grande sucesso em Hollywood, Martin Scorsese enfrentou alguns obstáculos e polêmicas ao longo do caminho. Inclusive, quando tinha acabado de entrar na direção, foi processado por US$ 1,5 milhão, aproximadamente R$ 72 milhões

Como Cheat Sheet Showbiz relembrou, em 2012, a produtora Cecchi Gori Pictures alegou como Scorsese concordara em dirigir Silêncio, lançado em 2 de fevereiro de 2017 nos cinemas brasileiros, após finalizar Os Infiltrados (2006) e Ilha do Medo (2010). O filme foi baseado no livro homônimo que virou best-seller do New York Times.

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Porém, quando terminou os dois longas, o diretor foi diretamente para O Lobo de Wall Street (2013), por isso Cecchi Gori Pictures entrou com a ação judicial. Segundo a empresa, o artista devia US$ 1,5 milhão em taxas de atraso por supostamente não seguir o acordo.

Segundo informações do The Hollywood Reporter, além do valor milionário, Martin Scorsese devia até 20% de seus ganhos de pós-produção dos filmes que escolheu dirigir primeiro. Na época do processo, um representante do cineasta comentou como as acusações eram "chocantes" e "absurdas."

As alegações feitas são completamente contraditórias, inconsistentes e contrárias aos termos expressos de um acordo celebrado pelas partes no ano passado

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Porém, dois anos depois, em 2014, Scorsese e Cecchi Gori Pictures entraram em acordo: "O assunto foi resolvido em sua totalidade" (via Deadline). Até o momento, os detalhes disso não se tornaram públicos, mas Silêncio chegou aos cinemas, com boas críticas, mas com bilheteria abaixo do esperado.