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Estudo diz que seios de mulheres cresceram em 300% nos quadrinhos desde 1940

Feito pela PriceCharting.com, estudo analisou capas de Mulher-Maravilha, Mulher-Gato e Red Sonja

Redação Publicado em 29/07/2022, às 11h57

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Mulher-Maravilha (Foto: Divulgação) e Poderosa (Foto: Reprodução/DC Comics)
Mulher-Maravilha (Foto: Divulgação) e Poderosa (Foto: Reprodução/DC Comics)

Diversas histórias em quadrinhos - seja de editoras grandes como Marvel e DC Comics - possuem representações hiperssexualizadas e nada realistas de mulheres - e são criticadas por isso. Segundo estudo da PriceCharting.com, seios de personagens femininas cresceram em 300% nas HQs desde 1940. 

O site, responsável por rastrear preços de videogames, cartões comerciais, quadrinhos e muito mais, analisou capas de Mulher-Maravilha, Mulher-Gato e Red Sonja ao longo das décadas e mediu como a largura, altura e o tamanho do decote foram retratados para cada uma. Além disso, o estudo descobriu que a proporção quadril-cintura das personagens diminuiu 15%.

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Porém, vale ressaltar como PriceCharting advertiu que o estudo feito pelo site não foi verificado estatisticamente e que os funcionários o realizaram durante tempo livre. Em seguida, planeja estudar a mudança das dimensões do corpo masculino nas capas de quadrinhos ao longo do tempo.

Scarlett Johansson se arrepende de ter sido "hiperssexualizada" no início da carreira

Cotada para ser uma das finalistas do Oscar 2020, Scarlett Johansson foi uma das convidadas deste ano para participar da mesa redonda do The Hollywood Reporter. Junto com outras atrizes, Johansson comentou sobre o estigma de ter sido “hiperssexualizada” no início da carreira.

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“Sinto que quando eu estava trabalhando, com 20 e poucos anos ou até mesmo depois, de alguma forma, fui estigmatizada. Eu fui muito hiperssexualizada”, disse a atriz. Johansson afirmou que “mesmo que não fizesse parte da minha própria narrativa, ela [hiperssexualizaçao] foi criada para mim por provavelmente um monte de caras na indústria”.

A atriz também revelou que era difícil encontrar trabalhos interpretando outras personagens: “Foi realmente difícil para mim tentar descobrir como deixar de ser a ‘ingênua’ ou a ‘outra mulher’”.

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Ao ser estigmatizada como “hiperssexualizada”, Johansson tentou procurar por uma outra carreira na indústria que “seria mais gratificante, porque parecia que não havia para onde ir”.

A atriz então foi para o teatro. Ela atuou na Broadway com A View From the Bridge em 2010. Para a artista, o projeto “redefiniu totalmente minha maneira de pensar sobre como eu poderia trabalhar e os diferentes tipos de oportunidades que poderiam estar disponíveis para mim”. Pelo trabalho, ela ganhou o Prêmio Tony.