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Girl Talk, o rei da noite

Daft Punk, Michael Jackson, Nirvana, etc., etc. num mashup do bom

Por Adriana Alves Publicado em 29/10/2007, às 15h41 - Atualizado em 02/11/2007, às 14h43

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Gregg Gillis se jogou na platéia - Fernanda Soares/(Still)
Gregg Gillis se jogou na platéia - Fernanda Soares/(Still)

Eram mais de duas da manhã já do sábado, 27, quando o homem-mashup Gregg Gillis, ou Girl Talk, posicionou-se atrás de seus equipamentos, montados no chão, logo abaixo do palco, para ser o destaque da noite de sexta-feira do TIM Festival SP. A apresentação anterior, do Count of Monte Cristal, projeto inglês formado pelos DJs Hervé (que não compareceu) e por Sinden, conseguiu bons momentos ao se aproximar de um dancehall ou do kuduro, ritmo africano semelhante ao funk carioca e que tem tomado as pistas européias. Mas sintonia mesmo aconteceu entre o público e o DJ mais famoso da noite.

A The Week, enorme boate paulistana localizada na Barra Funda, ainda não tinha uma boa platéia até minutos antes da entrada do Girl Talk. As pessoas estavam lá pra vê-lo, chegaram junto com ele. Em menos de um minuto, a combustão sonora formada pela mistura de inúmeros hits em melodias únicas, com uma batida enérgica ao fundo, explodiu: Daft Punk, Michael Jackson, Weezer, Nirvana, Metallica, Jackson Five, Avril Lavigne, Bonde do Rolê, Smashing Pumpkins. Tudo junto, democraticamente, nas composições do DJ que lançou em 2006 o disco Night Ripper, pela Illegal Art.

O mashup bem feito fez a temperatura da casa, literalmente, ir às alturas: gritos, aplausos, suor, delírios sonoros e Greg Gills se jogando na pista, cantando, abraçando as pessoas e deitando no chão. O DJ, que comemorava seu aniversário enquanto tocava, não poderia ter desejado e nem proporcionado festa melhor do que a da noite da última sexta.