Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Valentina

Redação Publicado em 11/10/2007, às 17h46 - Atualizado em 12/10/2007, às 16h26

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Valentina - Guido Crepax
Valentina - Guido Crepax

Valentina por Freud

Valentina por Freud por Guido Crepax

sexo e inconsciente, duas das melhores idéias de Freud, estão nos quadrinhos. No Valentina, que a Conrad está publicando na ordem cronológica, Guido Crepax se revelou o leitor mais fiel do pai da psicanálise. Em Valentina, a fantasia e o inconsciente são parte essencial da história. Narrativa fragmentada, com justaposições e colagens inspiradas na arte moderna e no cinema, desenrola-se em três planos: a realidade externa, as recordações de Valentina e suas fantasias, quase sempre eróticas, de teor sadomasoquista. Valentina Rosselli, todos sabem, é fotógrafa de moda, mulher independente, com um corte de cabelo, entre outras coisas, inspirado na atriz Louise Brooks. Surgiu como namorada do crítico de arte e super-herói Philip Rembrandt, na série Neutron, e logo roubou o título e se tornou a personagem principal. O primeiro volume, Valentina 65-66, de 2006, cobria o período 1965-1966 e vinha numa caixa de acrílico. Valentina 66-68 tem uma sobrecapa origami que se desdobra em um pôster, e parte das histórias foi publicada pela LP&M nos anos 80, no álbum Valentina de Botas. Para o leitor fiel, Valentina 66-68 já traz algumas seqüências inéditas. E o leitor iniciante terá a chance de conhecer o momento em que Crepax começa a deixar de lado as aventuras, sem abandoná-las totalmente, para se concentrar na vida interior de Valentina.

Por Marcelo Ferlin Assami

Artes

Guido Crepax

01

08

2007