Gus Lanzetta Publicado em 13/03/2013, às 15h52 - Atualizado às 15h53
Deixando as raízes de terror e suspense para trás
Um belo exemplo de jogo em que “mais” não significa “melhor”. Continuando a história de Isaac Clarke, que luta contra zumbis espaciais, Dead Space 3 leva o protagonista a novas bases espaciais, planetas e cidades futuristas. Além dos novos ambientes, há novas armas, monstros gigantes, um sistema de criação de itens e uma saudade dos templos mais simples e eficazes do primeiro Dead Space, de 2009. Eficazes, pois o game inaugural foi o que mais soube criar suspense, e o que mais espremia tensão de cada ruído inexplicável. Um jogo que tinha poucas armas e monstros, e soube extrair disso a experiência mais caprichada da franquia. DS3, por sua vez, investe em cenas de ação épicas e em um complexo esquema de construção de armas que você nem aproveitará muito. Ao empilhar todas as novidades, o jogo acaba avariando sua própria fundação.
Fonte: Electronic Arts / Visceral Games
Plataforma: PS3 / PC / Xbox 360
