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Lá Vem a Morte

Boogarins

LUCAS BRÊDA Publicado em 27/06/2017, às 14h47 - Atualizado às 14h56

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Capa de <i>Lá Vem a Morte</i>, terceiro disco de estúdio do Boogarins - Reprodução
Capa de <i>Lá Vem a Morte</i>, terceiro disco de estúdio do Boogarins - Reprodução

O Boogarins retorna menos de dois anos depois de Manual (2015) com um EP de oito faixas e menos de meia hora de duração. Com o cinismo do mundo contemporâneo como conceito, o grupo goiano expande os limites do rock psicodélico que lhe rendeu dois aclamados álbuns (sendo As Plantas Que Curam, de 2013, o primeiro deles) e uma agenda excessiva de shows (no Brasil e nos Estados Unidos).

Pela primeira vez participando integralmente das composições, o baterista Ynaiã Benthroldo solidifica as estruturas das canções com uma mão pesada e um rico cardápio rítmico. O baixista Raphael Vaz se aventura no sintetizador e canta a melhor música da carreira dele, “Polução Noturna”. Atuando também como produtor, o guitarrista Benke Ferraz explora ruídos, samples e refina o som da banda com texturas eletrônicas. Os vocais continuam lúdicos, sendo que Dinho Almeida está cada vez mais expressivo em sua lírica concisa.

Simultaneamente o mais pop e mais experimental trabalho do quarteto, Lá Vem a Morte é a faceta direta e sintética do Boogarins, uma banda em plena evolução – mesmo que isso custe a perda de alguns fãs mais antigos.

Fonte: OAR | Silliterme Producoes Musicais