Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Grace/Wastelands

Redação Publicado em 06/04/2009, às 19h29 - Atualizado em 10/03/2014, às 14h07

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Grace/Wastelands
Grace/Wastelands

Pete Doherty

Grace/Wastelands

EMI

Garoto-encrenca reaparece menos rocker e mais tristonho

Há uma teoria que defende que gênios em geral se dão bem quando enfiam o pé na lama no consumo de drogas, pois isso não afetaria sua capacidade criativa – muito pelo contrário. Talvez isso explique por que rockstars como Kurt Cobain, Amy Winehouse e Pete Doherty sempre fizeram ótima música. No caso de Pete (ex-Libertines, ainda Babyshambles e que agora quer ser chamado novamente de Peter), seu primeiro disco solo, Grace/Wastelands, desvela que o moçoilo continua compondo boas canções mesmo que, aqui, elas estejam menos punk e garageiras (sua influência maior) e mais calmas, bucólicas e algo tristonhas. Há poucas guitarras no disco, arranjos de cordas em “1939 Returning”, clima jazzístico em “The Sweet by and by” (com piano e sopros) e pelo menos duas grandes canções: “Last of the English Roses” (o primeiro single do álbum) e “Palace of Bone”, com seus violões em clima de road song. Produzida por Stephen Street (que já trabalhou com Morrissey), a estreia solo de Pete Doherty não vai salvar a música pop. No geral é ok.

Humberto Finatti