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Divas do Pop no Ataque - Pink

Redação Publicado em 11/12/2008, às 20h09

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Imagem Divas do Pop no Ataque - Pink

Pink

Funhouse

Sony/BMG

Resultados variados nos novos de Britney Spears, Beyoncé e Pink

Você esperaria discos conceituais de cantoras pop como Pink, Beyoncé e Britney Spears? Seus novos trabalhos, cada um à sua maneira, têm idéias/temas centrais e apontam para novas direções em suas carreiras. Pink resolveu falar de seu divórcio e sobre como se sente feliz com a solteirice recém-chegada. Ao contrário de lamentar a dor da separação, ela procura celebrar a liberdade, ainda que haja momentos tristonhos como "I Don’t Believe in You". O problema com Pink é atirar para todos os lados, indo do pop-rock convencional à balada soul sem qualquer personalidade, ao contrário de sua maior musa inspiradora, Gwen Stefani. Já Beyoncé tenta reeditar o sucesso de seu disco anterior, B’Day. Para isso resolveu dividir o novo trabalho em dois "lados". Em I Am ela mergulha na sonoridade soft-soul setentista, enfatizando as baladas açucaradas, dentre as quais "Halo" é a melhor. No lado Sasha Fierce, encarna sua exuberante persona dos palcos e enfileira vários R&Bs aeróbicos, bons para ela dançar ao vivo ou nos clipes. Mas assim como aconteceu no CD da Pink, aqui as canções também são fracas e sem criatividade. É o momento menos inspirado da ex-Destiny’s Child. Britney Spears, depois de um longo período de decadência, em que foi o pão e manteiga da mídia sensacionalista, conseguiu gravar seu melhor disco. Circus é uma alfinetada no mundo do showbusiness e sintetiza todas as personas de Britney, desde a ex-princesinha do pop (de baladinhas apaixonadas como "Out of Under"), passando pela ex-virgem contraditória (de "Kill the Lights", uma crítica aos paparazzi) e assumindo de vez sua condição de mulherão fatal pop. Esta última tem vez no single "Womanizer", no sacolejo pseudolatino de "Mmm Papi" e nas eficientes e dançáveis "Mannequin", "Rock Me in" e "Unusual". Surpreendente.

Carlos Eduardo Lima