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Catto

Filipe Catto

Antônio do Amaral Rocha Publicado em 17/01/2018, às 02h37 - Atualizado às 02h38

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Filipe Catto - Catto - Reprodução
Filipe Catto - Catto - Reprodução

O quarto disco do cantor, compositor e design gráfico gaúcho Filipe Catto – na sua curta carreira iniciada em 2009 com o EP Saga, seguido de Fôlego (2011), Entre Cabelos, Olhos e Furacões (2013) e Tomada (2015) – é um trabalho enxuto, no qual o incomum registro vocal ainda é o destaque. A faixa que abre o álbum, “Como um Raio” (Romulo Fróes e Nuno Ramos), é uma boa mostra da proposta, em que a voz de Catto passeia nos intervalos da orquestração de cordas, violoncelos e violinos, revelando um cantor seguro do ofício, cujo timbre segue abrigando um agudo apurado e diferente. São dez faixas, entre composições autorais e parcerias. Em uma delas (“Só por Ti”), há a presença estrelada de Zélia Duncan. Em “É Sempre o Mesmo Lugar” (Cesar Lacerda e Romulo Fróes) está dado o recado: “o meu país eu sei, é tudo por um triz, viver, morrer, fugir...” O disco se encerra com “Eu Não Quero Mais”, de Igor de Carvalho e do pernambucano Juliano Holanda.

Fonte: Biscoito Fino