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Acervo Pessoal

Redação Publicado em 10/02/2009, às 17h09

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Trilha com raridades - Divulgação
Trilha com raridades - Divulgação

Trilha com raridades

Um dos catálogos mais explorados é o de Elvis Presley. Praticamente todo o material do Rei do Rock foi relançado das mais variadas formas. A gravadora Sony/BMG até criou um selo chamado Follow That Dream (que funciona apenas através de vendas pelo correio) para disponibilizar raridades aos colecionadores. Mesmo assim, uma coisa ou outra escapou da política de relançamentos da empresa. É o caso da trilha de This is Elvis, documentário produzido em 1981 e que no Brasil ganhou o nome Elvis o Ídolo Imortal. O DVD do filme foi lançado no ano retrasado, mas o vinil ainda não ganhou vida em formato digital. O LP duplo era uma espécie de greatest hits alternativo da carreira de Elvis. E o melhor: repleto de versões ao vivo, takes diferentes e diversas preciosidades que não são encontradas em outros discos de Elvis.

Elvis com algo a mais

Um dos discos mais estranhos que saiu usando o nome de Elvis Presley foi Guitar Man, que chegou às lojas em 1981, quatro anos depois da morte do cantor. Foi uma invenção do produtor Felton Jarvis. Ele isolou os vocais de várias canções de Elvis que tinham levada country e as adornou com novas bases instrumentais feitas para a ocasião. A idéia era modernizar o som de Elvis e torná-lo competitivo. A estratégia deu certo: o álbum foi bem nas paradas pop e country. Os puristas não gostaram, achando que era um recurso barato para ressuscitar o nome de Elvis. Jarvis faleceu logo quando o disco saiu e continuações foram engavetadas. Todo o material produzido para Guitar Man foi incluído num lançamento em edição limitada do selo FTD com o nome Too Much Monkey Business. Mas o disco com esse nome, capa e formato original só existe em vinil.

Pirataria escrachada

Nenhum disco do Rei do Rock causa reação tão extremada quanto Elvis’ Greatest Shit. O álbum pirata, lançado nos anos 80 pelo selo Dog Vomit, foi organizado por dois ex-funcionários da RCA-Victor, irritados por terem sido demitidos da empresa. O conceito era ridicularizar ao máximo a imagem e a música de Elvis. Assim, os “compiladores’ escolheram as piores canções do Rei (a maioria, retirada das trilhas dos filmes do cantor e com excelente qualidade sonora). Para a capa, escolheram a infame foto de Elvis morto dentro do caixão. Algumas das tranqueiras sonoras encontradas aqui: “Old MacDonald”, “Queenie Wahine’s Papaya”, “Ito Eats”, “Domenic The Impotent Bull”, “The Walls Have Ears”, “Yoga is as Yoga Does” e muitas outras. É um vinil bem raro e tem um motivo: na época, muitos compraram apenas para quebrá-lo.

Por Paulo Cavalcanti